Para mim, o ano só acaba de fato quando venho aqui no blog escrever uma retrospectiva do ano que se passou. As luzes, a árvore de Natal, as propagandas não me fazem entrar em clima natalino, por mais estranho que pareça, nem mesmo o fim ou a chegada de um novo calendário me fazem pensar em um ano novo. Não poderia ser diferente, 2022 completou 10 anos que continuo escrevendo nesse blog, algo que, por mais que às vezes eu não apareça por aqui, faz parte da minha vida.

No início de 2022 escrevi que queria tirar um ano sabático. Claro que não consegui tirar um ano sabático, mas 2022 foi um ano tão estranho e sem nada que eu até poderia considerar que isso aconteceu. Passou tão rápido que ainda não consigo acreditar que chegou 2023. Dizem que, quando se vive uma rotina sem muitas novidades, temos a sensação que o tempo está passando depressa demais, porque nosso cérebro não registra a repetição. Não sei se procede, mas isso explica porque ainda tenho a sensação que estamos em março. Eu realmente não sei dizer o que fiz do período entre abril e outubro. Estranho, eu sei, mas só consigo me lembrar do panorama geral de 2022.

Sei que passei o ano muito deprimida, mas estava tão afundada nesses sentimentos que demorei a notar. Não vou contar a história toda, mas é bom dizer que estou melhor agora. Como eu já estava detonada em janeiro, minha única meta para 2022 foi, de algum modo, recuperar a esperança (falei disso no fim desse post aqui: Ainda sobre 2021...). Posso dizer que consegui. Estou animada, empolgada, com energia e forças para encarar 2023. Tenho até medo de falar muito alto e a vida escutar, mas estou com esperanças que 2023 vai ser melhor. Nós merecemos vai? Depois de tudo o que passamos desde 2020.

Enfim, como eu não tive metas para esse ano e estive semi-desempregada não tenho muito o que falar sobre minha rotina nessa retrospectiva. Eu de fato não fiz muita coisa. Também não li muito nem escrevi muito por aqui, então vou ter pouco para contar. Mas fico feliz de dizer que consegui manter minha tradição anual de ao menos um post por mês, e li (até o momento), 11 livros. Talvez não consiga ler 12 livros esse ano, mas já estou feliz por ao menos ter lido algumas coisas, até porque entre essas leituras está uma que me marcou muito: O caminho do artista.

Para quem chegou agora: todo ano eu tento escrever ao menos um post por mês, e ler 12 livros (que daria em média um por mês). No fim do ano faço uma retrospectiva dos posts que foram feitos e das leituras, entre outras coisas. Você pode ver minha lista de leituras (desse ano e dos anteriores) nesse link: Lista de leituras; E as retrospectivas anteriores no fim desse post: Nossos 8 anos de história;

Falei sobre minha experiência com O Caminho do Artista em dois posts esse ano. Um livro que posso considerar um divisor de águas na minha vida, e pavimentou o caminho pra uma decisão importante que tomei agora em dezembro (conto melhor sobre isso em outro post). Inclusive o Teledipity acertou mais uma vez, mas eu só me dei conta enquanto escrevia esse parágrafo (outra coisa que prometo contar melhor em outro post). Já adianto que vem novidades por aí, mas vou fazer suspense por enquanto.

Pra finalizar, aquela promessa de sempre de tentar manter o blog ano que vem. Ainda não fiz minha lista de metas para 2023, mas devo fazer. Estou otimista e empolgada. Devo passar as próximas semanas fazendo faxina e preparando um planner, pra começar o ano com o pé direito. Estou revisitando algumas metas dos anos anteriores, mas o foco em 2023 para mim será cuidar da minha saúde física e focar nos estudos de ilustração. Vocês tem metas? Estou precisando de inspiração para planejar o novo ano 😊