Foto por Redioactive |
Só pra constar: esquisito pra mim é elogio. Não vou entrar em detalhes sobre meu gosto duvidoso, apenas aceitem que esquisito é elogio.
Então, eu tô de férias, não tenho nenhuma preocupação importante no momento, o que significa que minha mente está criando o máximo de preocupações desnecessárias possíveis, até eu conseguir algo de verdade para me preocupar. Para evitar deixar meus pensamentos vagaram por aí, ando focando em fazer coisas, que incluem gastar algumas horas das minhas madrugadas lendo blogs de gente que são tão parecidas comigo que eu fico preocupada.
Um dos blogs que li é o Não sente ao meu lado. Eu adorei o nome. A autora se chama Raquel, e ela tem um jeito engraçado de contar coisas extremamente simples do cotidiano, como quando uma criança da escola apareceu com maquiagem de cola, ou a epifania que teve respondendo um meme do Tumblr (talvez não sejam coisas tão simples assim). Sobre a tal epifania, se serve de consolo para a Raquel, eu não só não conseguiria responder nenhuma pergunta, como também não consegui achar a tal lista, visto que já nem sei mais como se mexe num Tumblr.
Tem aqueles posts que te dão vontade de chamar a Raquel e dar um abraço nela, e tem aqueles que você se identifica tanto que parece que foi você mesma quem escreveu. Bate até uma bad. A verdade é que o blog da Raquel é cheio de sentimentos, e você sabe que ali tem um blog escrito por um ser humano, sem nenhuma preocupação de agradar ou conseguir o que quer que seja. Ler o Não sente ao meu lado é como ver a alma da Raquel, e é isso torna tudo mais bonito.
Eu praticamente li o arquivo inteiro do blog (na verdade vou ler todo, depois de digitar esse post), e achei incrível como aparentemente tudo o que acontece na vida da Raquel sempre acaba dando errado. Até a reforma sofreu atraso porque o pedreiro estava deprimido (e os outros não aceitaram o trabalho). Quando a Raquel fala dos três cérebros conflitantes, ela define a minha vida. Eu tava meio tristinha que a Raquel parou de atualizar o Não sente ao meu lado em 2013, e eu deveria ter escrito tudo sobre a Raquel no passado, mas fiquei feliz de saber que ela continuou sua vida de blogueira escrevendo no Draminha, que eu vou deixar pra ler em outra madrugada.
- domingo, julho 30, 2017
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