Foto original por Wil Stewart |
Não sei como proceder, ou como vim parar aqui. Estou presa, caí numa armadilha. As paredes escuras parecem se fechar sobre mim. Meus caminhos estão bloqueados. Não encontro a saída. Em cada curva, o novo caminho se fecha. O monstro está a espreita, posso ouvi-lo respirando atrás de mim. Não possuo fios para me levarem de volta, nenhuma deusa para me ajudar. A besta se aproxima. Tento novos caminhos. Nada. Estou presa num labirinto e não encontro a saída. O Minotauro está aqui, posso ouvi-lo.
Corro. Fujo. Faço uma curva. Bloqueada. Volto. Tento outra vez. Bloqueada de novo. Corro e corro, não olho pra trás. O tempo está passando, o labirinto parece não haver saída. O monstro está próximo, muito próximo. Tento uma nova possibilidade. Me deparo com uma parede, alta, majestosa, imponente. Ela me diz que acaba ali. Cheguei ao centro do labirinto. Não há saída. Não há caminho, só há... Viro para trás e os olhos da besta estão sobre mim....
Escrevi um pouco antes de dormir. Cenários macabros e finais trágicos adoram aparecer na minha cabeça.
- quinta-feira, abril 20, 2017
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